Por que ainda deixamos que a corrupção atue como regra a suplantar direitos humanos, destituídos por um sistema que legitima a política ‘feita sob medidas escandalosamente burocráticas’?
O mundo contemporâneo move-se, e portanto existe, através das multidões. Que mundo decadente é esse que não faz sentido investir, mas que pelas aparências, se investe em massa?
O mundo tem-nos revelado um auto-retrato desperdiçado.
Política com base em burocracia é economia de enormes e tortuosos mercados para poucos usufruirem. Sistema maquiavélico que intencionalmente gera confusão como manobra de capitalização condicionada para benefício de alguns e descaracterização de outros.
Em outras palavras, a confusão burocrática é sinônimo de artifício político – quando torna-se regra implica em perda de credibilidade revelando valores sem aparente razão de ser, mas que usualmente servem à interesses alheios a sociedade. É o caso da previdência, vulgo inss, sistema de saúde ou segurança nacional, exemplos de políticas nacionais sistematicamente reconhecidas como escândalos. Caso sejamos coniventes estaremos contribuindo para que toda uma sociedade direcione-se rumo ao abismo existencial.
Que fique claro, a opção e o investimento é da Sociedade. Portanto ela é responsável pelo estado em que se encontra.
A inércia que dá continuidade as políticas desumanas colabora com a corrupção alimentando o monstro da bestialidade. É desta maneira que se perde a chance de viver uma vida de verdade para sucumbir a uma espécie de canto dos cisnes às avessas, um ritual macabro ‘do tipo’ lavagem cerebral pré-programada. O que já evocou o que tinha que evocar nas gerações perdidas e atoladas pelo condicionamento ao delírio da sobrevivência humana como insumo de mercado.
E assim, por gerações, o homem não sobrevive a si mesmo.
Mas tudo pode mudar com a mesma e instantânea liquidez com que a multidão que investe nas grandes coorporações e marcas gera. Ao se priorizar investimentos numa filosofia de vida verdadeiramente humana, estaremos restaurando nossos valores e identidade.
É simples matemática, um pingo de consciência e definitivamente: política humana. Ou, vontade política, como costumam mencionar.
Tags: autonomia, consciência, sociedade, vontade política
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