Archive for the ‘Autonomia e Liberdade’ Category

Filho de Político na Escola Pública. Depende de Você!

fevereiro 16, 2011
 
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007
Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.

http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166
 
Uma ideia muito boa do Senador Cristovam Buarque.Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil. 

SE VOCÊ CONCORDA COM A IDEIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.
O PROJETO PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
 
 
 

Empreendendo Arte

novembro 10, 2010

Em primeiro lugar achei incrível o que ocorreu no último ano em termos de quantidade de incentivos na área cultural. Porém 2 coisas a considerar: os Programas da Funarte são baseados no modelo de premiação. Você entrega o seu proj e torce pra cair nas graças dos critérios dos jurados. O projeto inscrito não recebe o prêmio em questão. O mesmo projeto é enviado à organismos exteriores e por estes subvencionados. Claro, cada um tem seu critério.. Mas não seria interessante começar a se discutir este modelo de prêmio e talvez considerar que, projetos bons são projetos que realizam sonhos e inspiram outros mais? E por fim, que isso vai muiiiito além da ideia de que o artista é artigo raro, o qual merece ser premiado, enquanto ao resto cabe buscar certa  genialidade pra sobreviver num sistema como tal?

Uma discussão sobre a natureza e condição do artista seria interessante, para que pudessemos humanizá-lo, e assim aproximá-lo da sociedade. O que em curto prazo, creio, significaria aproximar a sociedade do viéis artístico que habita cada um de nós, suas unidades adormecidas. Por que artista é o ser humano, ciente de suas propriedades.

Completando o raciocínio. O movimento aqui é de ebulição cultural rumo a maioridade empreendedora. Isso sim é oportunidade! Se bem alicersada numa filosofia, não de adequação ao sistema, mas ao contrário,  o sistema adequando-se as realidades pessoais – sendo assim verdadeiros parceiros na construção das mesmas. O que poderia-se dizer de um sistema como esse que torna possível e dignifica a nossa humanidade?

A amplitude de conhecimentos é bemvinda. Mas passar a vida literalmente dividido entre empreender e desenvolver projetos é muiiito desgastante. Pra quem começa é ‘o’ caminho pra entender o próprio negócio, mas eu falo de quem já está há mais de  década na estrada.

O que me parece realmente diferenciado é observar o surgimento de produtoras culturais para a gestão, enquadramento e captação de recursos. O artista precisa destes parceiros pra poder se dedicar com qualidade aos seus projetos. Naturalmente isso não quer dizer que vai ignorar os tramites, bom já deixei claro acima. O que digo é que as parcerias são o ‘x’ da questão que nos permite avançar com qualidade e ciência, da onde estamos e podemos chegar.

O Vácuo em Pessoa – Novidades

janeiro 3, 2009

Vem muita novidade por aí até meados de 2009.

Por enquanto só posso dizer com certeza que o Globalaio é exatamente isso: um Ser em perspectiva ampliada rumo a integração das Expressões Humanas – exatamente como aponta seu slogan (acima reproduzido, na tarja superior).

Não possuímos qualquer comprometimento com instituições ou modelos de conduta. Somos um movimento rumo à integração humana,  100% predisposto às transformações. Somos também o vácuo em pessoa: Lugar de Identidades – sempre – propício às novas realidades.

O nosso comprometimento é com a dinâmica da Vida. Ou seja, com a transformação em sua  plenitude e resistência maior a toda expressão que já perdeu o sentido e vive por pura tradição. Portanto é natural que o Globalaio se transforme constantemente. Não estamos aqui para instituir, mas para acrescentar, fluir, dar passagem..

Natureza Viva! Modelo Alternado.

A Vida é pura dinâmica.
Se sucumbirmos aos próprios hábitos, ele no engolirá!

Autonomia Criativa e Realidade Virtual.

A sua perspectiva de Vida é Você quem determina!
Você constrói a sua realidade.
É preciso investir no próprio sonho. Tá a fim? Então o procedimento é o seguinte:

Mãos a OBRA! Sugestão:
Mergulhar em quem você É! Reconhecer os próprios limites e potenciais. Compreender os limites dos Outros e com Sabedoria – despreendimento – Desvincular-se dos limites que lhe foram impostos por seus Pais ou patronos e ainda de todo o apego sentimental. Assumir a responsabilidade por si e se desvincular do Passado. Focar no Presente… Trabalhar no Presente…, Realizar o necessário Passo-aPasso, no Presente… Desenvolver Autocontrole orientando os Pensamentos na direção de seus objetivos. Trabalhar o Corpo através da alimentação saudável e de exercícios adequados para liberar energia estagnada. Aprofundar estudos sobre a matemática das Energias na concepção das Formas.

Alinhar o Sentimento ao Pensamento focados no Presente.

Instrumentos para tanto: Meditação (de preferência da linha Ráshuah) + aquele que  o seu Espírito determinar.

E… Feliz 2009!

Faremos uma grande restruturação no site no decorrer deste ano.

2008 serviu de Laboratório. Em 2009 desenvolveremos nossas bases. É ano de intensa produção e muiiita novidade.

Conhecimento e Sabedoria

julho 19, 2008

Conhecimento humano nenhum suplanta a Sabedoria que um homem consciente de sua natureza  – integral – pode alcançar. O sábio baseia-se na observação e no silêncio interior como prática de vida, tranquilizando o pensamento e apurando a intuição.

O Conhecimento leva a pretensão do Saber, mas não o é. Baseia-se em convenções, na memória, no culto ao preconceito separativista e numa legião de intelectuais tão fanáticos quanto qualquer religioso extremista ou torcida radical de futebol. A grande maioria, inconscientemente, evocando seus piores instintos por uma razão que não passa de ilusão. Ilusão de Poder, vaidade e ego.

A História da Humanidade é importante referencial social, mas hoje a percebo como um pingo no meu oceano existencial.

É importante possuir a compreensão de quem fomos em termos do passado histórico, mas não é importante guardar memórias ou conteúdo que não nos permita enxergar a amplitude do que mais existe.

A consciência da própria natureza ultrapassa qualquer pretensão intelectual. Proporciona Poder pessoal à todos que tenham coragem e disposição para enfrentar suas próprias entranhas e fragilidades como é o caso da ‘eterna vítima à mercê de um mundo cruel e sufocador’. A consciência interior promove autocompreensão na medida em que nos transmuta de vítimas à seres humanos responsáveis. O que, naturalmente,  existe para todos.  É todo Inclusiva, deixando o mundo da consciência separatísta há léguas de distância..

Portanto torna-se imprescindível à integridade humana:  a autoconfrontação interior e a meditação, instrumentos de restauração da nossa humanidade.

Por isso somos chamados de românticos, fora do ar, sonhadores. Pouco deve importar para aquele que  vislumbra seu próprio caminho independente da opinião alheia. Poder-se-ia até lamentar o preconceito baseado na pretensão intelectual (ilusão de muitos), mas não se lamenta por que cada um tem o seu tempo para evoluir. Portanto, o respeito acima de tudo é a tônica da evolução, pois a consciência chega para todos.

Pra quem deseja um instrumento de autoconhecimento e evolução, deixo acima ou na categoria ao lado: Meditação, os Mantras das 7 Leis Espirituais do livro do Deepak Chopra. Muito bom!

O Poder do Pequeno x Corrupção Passiva

julho 17, 2008

Por que ainda deixamos que a corrupção atue como regra a suplantar direitos humanos, destituídos por um sistema que legitima a política ‘feita sob medidas escandalosamente burocráticas’?

O mundo contemporâneo move-se, e portanto existe, através das multidões. Que mundo decadente é esse que não faz sentido investir, mas que pelas aparências, se investe em massa?

O mundo tem-nos revelado um auto-retrato desperdiçado.

Política com base em burocracia é economia de enormes e tortuosos mercados para poucos usufruirem. Sistema maquiavélico que intencionalmente gera confusão como manobra de capitalização condicionada para benefício de alguns e descaracterização de outros.

Em outras palavras, a confusão burocrática é sinônimo de artifício político – quando torna-se regra implica em perda de credibilidade revelando valores sem aparente razão de ser, mas que usualmente servem à interesses alheios a sociedade. É o caso da previdência, vulgo inss, sistema de saúde ou segurança nacional, exemplos de políticas nacionais sistematicamente reconhecidas como escândalos. Caso sejamos coniventes estaremos contribuindo para que toda uma sociedade direcione-se rumo ao abismo existencial.

Que fique claro, a opção e o investimento é da Sociedade. Portanto ela é responsável pelo estado em que se encontra.

A inércia que dá continuidade as políticas desumanas colabora com a corrupção alimentando o monstro da bestialidade. É desta maneira que se perde a chance de viver uma vida de verdade para sucumbir a uma espécie de canto dos cisnes às avessas, um ritual macabro ‘do tipo’ lavagem cerebral pré-programada. O que já evocou o que tinha que evocar nas gerações perdidas e atoladas pelo condicionamento ao delírio da sobrevivência humana como insumo de mercado.

E assim, por gerações, o homem não sobrevive a si mesmo.

Mas tudo pode mudar com a mesma e instantânea liquidez com que a multidão que investe nas grandes coorporações e marcas gera. Ao se priorizar investimentos numa filosofia de vida verdadeiramente humana, estaremos restaurando nossos valores e identidade.

É simples matemática, um pingo de consciência e definitivamente: política humana. Ou, vontade política, como costumam mencionar.

Por um Mundo Mais Humano

julho 1, 2008

Recentemente surgiu no Youtube uma proposta relacionada ao Forum Social de Davos. Esta proposta solicitava as pessoas que deixassem suas idéias em vídeo ou texto sobre o que poderia ser feito para mudar a realidade da América Latina.

Infelizmente eu estava editando um trabalho em vídeo e não consegui dar a minha contribuição. Passado algum tempo entrei no espaço para observar a participação da galera e fiquei sinceramente triste com o que vi. Exceto por ‘meia dúzia’ de sensíveis depoimentos relacionados à transformação das mentalidades, o resto era de fato: um resto de Humanidade. Desculpem o peso das palavras.

Mas as contribuições postadas eram de um terrivel mal gosto. A verdade é que as pessoas esqueceram do argumento inicial proposto e partiram para agressões de todo o tipo, umas contra as outras. Inclusive detonando a participação do escritor Paulo Coelho. Cá entre nós, independente da velha lenga-lenga de se gostar ou não da escrita do Paulo, o que mais me chamou a atenção foi como o sucesso de alguns atinge frontalmente a miséria de espírito de outros – principalmente quando tentamos construir juntos um momento de reunião e convergência.

Seria tão difícil assim : Pensar em comum? Considerar possibilidades alheias as nossas? Considerar que outras pessoas podem ter sucesso, embora pensem diferente de nós?

Por outro lado é compreensível que num mundo regido pela competição desenfreada e separativísmo absoluto, inclusive como tônica educacional, não ocorram milagres em massa.

Cada vez mais me exercito para acreditar na amplitude das consciências, por que o milagre dos milagres já tornou-se velho chavão: assumir para si a responsabilidade que apontamos ser dos outros.

Como disse, certa vez Einstein: “Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito!”

Parodiando o gênio: Triste realidade esta em que uma proposta de se pensar como sanar nossos problemas torne-se justamente a arena de nossas divergências.

Como perdemos oportunidades! O que no final das contas revela uma enorme falta de esperança e desamor.

Não consegui mais contribuir e fiquei apenas a pensar, que é o que mais tenho feito nos últimos anos. Pensava em como eu posso fazer para direcionar todas as minhas artes em prol de uma maior compreensão pessoal e coletiva. Gostaria que pudessemos em conjunto alcançar maior amplitude de consciência. Tento amadurecer através de minhas expressões. Faço isso, melhor focada, desde 99 e só agora vislumbro lá no final de um imenso e tortuoso túnel, o meu caminho, de certa maneira preambularmente caminhado..

Bom, já que eu não consegui produzir o meu videozinho a tempo de participar daquele fórum, vou expandir aqui o que eu acho que poderia acrescentar positivamente para se mudar a situação não só da América Latina como do mundo.

Quando perambulei pela França, Espanha e Portugal fazendo exposições e ralando de toda maneira, percebi que existiam pessoas vivendo suas filosofias de vida independente da política vigente. O que quer dizer: trabalhavam e educavam seus filhos em comum, umas se servindo do que as outras poderiam oferecer como serviço e assim vivendo da permuta. É claro que ainda assim interagiam com a sociedade condicionada em busca de um ou outro produto ou serviço, mantendo estreita ponte com o sistema de massa, porém sem mais se dispersarem como indivíduos singulares que somos, por uma vida de hábitos e tradições atreladas as aparências. Sem dúvida uma atitude libertária na direção dos próprios valores, tal e qual Thoreau nos legou com o exemplo de sua vida.

Além dos exemplos de autonomia da Europa, em termos de ‘reuniões de grupos afins’, sei que o mesmo ocorre em várias partes do mundo e mesmo no Brasil. Existe, por exemplo, uma comunidade em Bom Jardim, aqui no Rio de Janeiro, que literalmente ‘cria a sua própria realidade’ de maneira auto-sustentável, construindo suas casas com materiais alternativos, recicláveis, de maneira muito mais econômica. Realizam também o que chamam de ‘leitura da paisagem’, ao explorar a natureza local, respeitando suas propriedades e condições inerentes, longe da proposta tecnicamente especializada e intermediária em que se baseia a economia da sociedade industrial. Lá, ao meu ver, se aprende a velha arte xamânica do desapego rumo a sabedoria por ressonância direta com a Natureza.

Por exemplos como os aqui citados, dentre tantos outros, eu acredito ser possível constituir grupos de interesses comuns (cada qual embuído na construção de realidades afins). Grupos de autônomos que interajam entre si de maneira totalmente independente e supram boa parte de suas necessidades sem recorrer a velhos hábitos – como quem não tivesse diante de si toda a riqueza de uma vida a ser explorada. Assim estaríamos investindo efetivamente numa realidade intrínseca a nossa humanidade.

O Poder Político está nas nossas mãos…

É preciso compreender a importância vital de nossos investimentos. Onde eles se concentram? Em nossa natureza ou nas aparências? Para tanto é necessário deixar preconceitos separativistas de lado e perceber que a realidade são tantas quantos seres humanos existirem no mundo (na faixa de 6,7 bilhões). Enquanto não percebermos que é o separativismo que nos conduz alienando a todos do princípio vital, continuaremos a investir TODAS as nossas energias em grupos de fanáticos por: política, futebol, intelectualidade, religião ou quaisquer disputas de ego. Jamais seremos seres livres, muito menos, Humanidade.

É legal ler, Thoreau, o pai da chamada desobediência civil que inspirou Gandhi. Fiz um pequeno multimídia homenageando Thoreau, publicado no canal Terra Virtual aqui do site, o link está aí embaixo. CLIQUE no txt do Thoreau!! E Som ligado, por favor!

http://www.globalaio.com/desobediencia_civil.html

https://globalaio.wordpress.com/2008/05/26/em-ano-de-eleicoes-desobediencia-civil